F.A.Q

Sobre Zallar:

Para quando o segundo livro? Qual o seu nome?

Muitas pessoas me perguntam realmente, para quando o segundo livro, algumas vezes de forma urgente. É uma pergunta para a qual eu faço questão de relembrar que o primeiro saiu há pouquíssimo tempo, e seria um tanto ou quanto insensato de minha parte aventurar-me em novo processo de edição do dia para a noite. Irei analisar cuidadosamente a evolução das vendas e, na melhor das hipóteses, em Setembro de 2015 já estará nas bancas o segundo volume. Chama-se Garras Gélidas e quem gostar do primeiro, vai achar este um must.

O que está a escrever neste momento?

Estou a entrar no último terço do terceiro volume da saga, e cada vez me sinto mais empolgado com as guinadas que eu próprio introduzo à história. Só posso dizer que muito sangue vai rolar.

Quantos volumes tem “Histórias Vermelhas de Zallar”?

A minha intenção é ter cinco volumes. É muito fatigante e até dececionante para um autor passar anos e anos da sua vida a escrever uma saga, e para o leitor passar tempos infinitos à espera de conhecer o final de uma história. A complexidade do mundo que eu criei não me permite terminar a saga em três livros, e quatro parece-me pouco para atar todas as pontas soltas. Cinco é o número. E como muito do meu mundo tem conotações simbólicas, também o número de volumes o tem. Cinco é o número do equilíbrio, da união entre o céu e a terra, o número da perfeição. É com cinco volumes que eu atinjo o Quinto Império de Zallar.

Porquê este nome, Espada Que Sangra?

Bem, em primeiro lugar, o que há mais neste livro é sangue, e espadas, apesar de também existirem armas de fogo, que não são muito vulgares em livros de fantasia. Daí que faça todo o sentido este título, que é um trocadilho. Os humanos de Zallar chamam às cidades-estado de espadas, e Espada Que Sangra significa que aquela cidade-estado em particular está a sangrar por dentro, ou seja, a espada, a cidade-estado, a sua segurança ou até mesmo a sua política interna está a sangrar, está ferida, à beira do colapso. Isto tem muito a ver com o facto de existirem conspirações muito bem urdidas para destituir os monarcas dos seus elevados cargos.

Sobre o escritor:

Qual foi o teu percurso até te tornares escritor?

Tirei Gestão de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional pelo Instituto Politécnico de Tomar, em 2009. Ainda fui recenseador no grande projeto dos Censos 2011, e depois fiz voluntariado durante um ano na Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento, onde fiquei a trabalhar e me sinto muito bem. Desde muito novo que escrevo, mas nunca tive coragem para publicar, até porque achava que o que escrevia não era bom o suficiente para isso. Escrevi “Espada Que Sangra” em ano e meio, dois anos, e depois de algumas reestruturações no livro, acabei por ganhar coragem para o enviar para a Chiado Editora, que de imediato se propôs a editar.

Quais as tuas maiores referências literárias?

As minhas grandes referências internacionais são Stephen King, Ken Folett, Bernard Cornwell, John le Carré, Agatha Christie, Robert E. Howard, Dan Brown e inevitavelmente George R. R. Martin, o autor de “A Guerra dos Tronos” que muito me impulsionou a escrever a minha obra, mas também pesquiso imenso, e provavelmente se não tivesse uma estante repleta de enciclopédias e livros sobre a História da Humanidade talvez o resultado de “Espada que Sangra” seria diferente do que vêm. Tirando os nomes mais tradicionais, nunca li muita fantasia, e até tenho um pouco receio de o fazer para não correr o risco de ser influenciado, algo que acontece muitas vezes inconscientemente com todos os autores.

 Como é que caracterizas o teu estilo e ritmo de escrita?

Acima de tudo, escrevo como gosto de ler. Gosto de fornecer ao leitor uma descrição riquíssima, para dar verosimilhança aos cenários que crio, mas sem descurar a importância enorme que os diálogos têm na materialização desses mesmos cenários. Não gosto de escrever capítulos muito grandes, porque maçam o leitor e também a mim quando os escrevo. É muito importante dar ao leitor aquilo que ele deseja/necessita para ter uma ótima leitura e isso só é possível colocando-nos na sua pele. Também prefiro começar a escrever um livro já com um esqueleto do que pretendo para ele, e à medida que o vou escrevendo outras ideias apenas vão encher de músculo essa mesma estrutura; senão corro o risco de chegar ao fim sem conseguir algo de convincente. Normalmente as pessoas dizem que escrevo muito bem, mas eu quero sempre melhorar, até porque sei que abuso um bocadinho nos possessivos e nos advérbios de modo, mas gosto muito daquilo que escrevo e isso é o principal.

Inspiraste-te em alguém em especial para escrever este livro? 

Verdadeiramente?! Não. Não há uma só pessoa que eu tenha já conhecido que esteja presente neste mundo. Pensei no mundo que criei e perguntei-me: que tipo de pessoas poderiam viver aqui?! E então fui beber influência a personagens históricas, personagens de filmes, de séries de tv, de livros ou até de bandas-desenhadas. Tenho um especial carinho por histórias de aventura, espada e feitiçaria, espionagem e western como se faziam nos tempos de juventude dos meus pais e já não se fazem hoje em dia, e posso dizer que fui buscar aí também a sua quota-parte de influência.

Fazes muita investigação?

Repara, hoje em dia fazer investigação não é realmente sinónimo de muito trabalho. Basta dar uma vista de olhos na internet ou chegar ali à estante e desfolhear um livro. Ideias novas jorram de imediato da minha mente, que nem preciso mais dessas informações. Não gosto de ler livros não-romanceados de uma ponta à outra, utilizo-os essencialmente para consulta. Mas quando escrevo, preciso fechar-me do mundo, isolar-me da Internet, das redes sociais e das pesquisas, guardo todo o tipo de informações que possam enriquecer a minha obra para a segunda fase da escrita, barrando-a como a cobertura de um bolo.

Onde costumas escrever?

No computador portátil em cima da mesa da sala, um local onde a família costuma confraternizar o que me prejudica algumas vezes a concentração, mas é ali mesmo que para mim faz sentido estar.

Onde posso comprar o livro?

Podes encomendá-lo em qualquer cidade, portuguesa ou brasileira, comprá-lo através da internet ou fisicamente nos sítios que indico aqui

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